Quem se aceita como é não tenta agradar a todos, pois tem certeza de que é melhor do que todo mal que está ao seu redor.

As crianças, antes de qualquer coisa, desejam ser aceites pelos pais e esse é o pilar que os leva a construir a sua própria personalidade.

Creio mesmo que esperamos a aprovação dos pais durante toda a vida. Sempre que tomamos alguma decisão, voltamos os nossos olhos na sua direção, para que a concordância deles nos acalme o coração.

Na adolescência, queremos ser aceites pelo grupo de amigos, mesmo quando este tem pessoas que não têm nada a ver conosco. Não é raro, sermos atraídos por aqueles que são mais ousados e destemidos, ainda que o seu comportamento deixe muito a desejar, pois eles espelham tudo aquilo que queríamos fazer, mas não temos coragem.

Quando nos tornamos adultos precisamos de amadurecer, o que basicamente implica aceitarmos-nos como somos. Saber com clareza quais são as nossas potencialidades e as nossas limitações ajuda-nos a mergulhar no que verdadeiramente vale a pena.

Aceitarmo-nos como somos liberta, apazigua as inseguranças e torna tudo mais fácil de enfrentar.

Se há coisa que a Maria faz na perfeição é aceitar-se tal como é. Ela sabe… 😉

A mãe da Maria (Ana Rebelo)