Eu adoro a vida. Principalmente a parte em que descubro, junto com os “meus”, que tanto a vida como o mundo dão voltas inesperadas, mas que estas têm sempre um propósito ou uma razão de ser.
Aquela mesma parte em que agarramos a vida e queremos voltar no tempo para fazer diferente e sempre melhor. A parte em que assumimos que a vida é feita de escolhas e que as escolhas apenas dependem de cada um de nós.
Aquela parte em que temos a certeza que a partilha tem a capacidade de mudar, pelo menos um “bocadinho”, tudo e todos nós.
E isto faz-nos vibrar com a partilha que é a vida.
A parte em que choramos e sorrimos de uma só vez. A parte em que descobrimos que nem tudo é razão e que se temos coração é porque é obrigatório continuar a sonhar.
A parte em que sabemos que tínhamos tudo para ser uma das piores pessoas do mundo, mas que descobrimos que temos força para gostarmos de nós próprios o suficiente para conseguirmos ser irrepreensivelmente felizes.
E todas estas parte(s), cá em casa, aprendem-se de uma forma tão simples – a observar a Maria!
A mãe da Maria (Ana Rebelo)
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