Mais um Natal que passou num piscar de olhos. 2015 passou a voar. O tempo continua a correr sem parar. Dou por mim no meio de muito trabalho e azáfama a adiar os meus textos e a parar realmente para pensar, ou melhor, para sentir.
Descobri no meio deste meu pequeno caos um inimigo da inclusão: o cansaço. O cansaço que acima de tudo nos visita nesta época, o cansaço que nos desliga do coração, o cansaço que nos leva à impaciência, intolerância e muitas vezes nos torna egoístas. Nós quase nem nos conseguimos aturar, quanto mais os outros.
Isto acontece comigo neste preciso momento, mas agora depois de um banho bem quente tomado e em silêncio medito sobre a importância de nos regenerarmos, focarmos naquilo que é verdadeiramente importante (pois afinal tudo parece ser importante e urgente) e termos a noção da dádiva da vida.
Que nada é mais importante que isso, que não podemos ser robots, que respirar fundo cura muitos males, do mesmo modo que nos curamos quando olhamos olhos nos olhos com tempo para os decifrar, com tempo para nos abraçarmos, para nos tocarmos, para nos unirmos.
Natal é isso. E mesmo que o dia 25 já lá vá, não nos esqueçamos nunca que todos os dias são Natal. Natal é parar para amar, para o amor celebrar, para a família juntar. Para que esses momentos preciosos jamais se percam, para que nos incluamos na vida dos outros, para agradecermos, para festejarmos, para nascermos de novo.
Que a luz desta época nos acalme e nos faça vivenciar momentos plenos de significado em toda a sua simplicidade. Espero que o vosso Natal tenha sido mágico e 2016 seja repleto de boas surpresas e muita inclusão!
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