Levei meses para chegar até aqui e escrever tudo aquilo que me vai no coração. Há coisas que entram demasiado na nossa intimidade mas, por respeito a todos, devemos ter a coragem e a iniciativa de partilhar.
Em 2019 a nossa vida familiar mudou radicalmente, o casamento com o Jorge terminou.
Sempre ouvi dizer que um divórcio nos dá a sensação de um “grande falhanço”. E dá! É difícil aceitar que a ideia do “felizes para sempre” um dia pode acabar. O Jorge e eu crescemos juntos, foram quase 3 décadas de uma vida comum, carregada de desafios superados.
O fim de um casamento acaba com alguns sonhos, planos, hábitos e realizações. Mas ao dia de hoje sei que nos deixámos (um ao outro), melhor do que quando nos conhecemos e com uma riqueza incalculável: 3 tesouros extraordinários, a Maria o Tomás e a Matilde.
Seguimos vidas separadas, mas tudo continua com a amizade de 28 anos que ficou e sempre com foco na missão maior – a educação dos nossos filhos, que estão seguros e felizes.
Acredito que a vida nos continuará a brindar com aquilo que perseguimos e com o que sempre desejámos um ao outro e para todos: o melhor!
Seguirei a permitir-me falhar, mas agora com a certeza que se neste caminho aprendermos com estas lições, poderemos viver felizes e nunca parar de sonhar.
Agora que partilhei convosco, sinto-me no direito de fazer um pedido – não façam perguntas, não nos julguem! Esta é a nossa história de vida e tem de ser respeitada.
A Mãe da Maria (Ana Rebelo)
2 Comentários
Porque é que hoje os casamentos não são para sempre???
Olá Maria, obrigada pelo seu comentário. Tal como pedi no texto, que aqui volto a transcrever. “Agora que partilhei convosco, sinto-me no direito de fazer um pedido – não façam perguntas, não nos julguem! Esta é a nossa história de vida e tem de ser respeitada.” não façam perguntas, não julguem! Beijinhos