Ser feliz é relativo. A felicidade que se vende em forma de família “margarina”, a correr de mãos dadas no parque, não é (na maioria das vezes) a realidade.
A nossa felicidade passa sempre por fazer o melhor possível e tentar desfrutar ao máximo tudo o que fazemos.
Ser mãe faz-me feliz, mas é intenso e complexo, muitas vezes dói, muitas vezes é leve. A minha mãe ensinou-me, que uma mãe carregada de culpa por não ser uma mãe perfeita, enche de culpa os filhos por não serem perfeitos.
Eu gosto de ser mãe e como tal sou absolutamente imperfeita. Abraçar a imperfeição é permitir-me errar e pedir desculpas, é permitir-me dizer que muitas vezes não sei o que fazer. É tirar tempo para mim sem me encher de culpa, é divertir-me intensamente com os outros, para além do papel que adoro – o de ser a Ana mãe.
Sejam livres e não sintam culpa. Façam o melhor que puderem e sempre intensamente. Permitam-se errar e perdoem-se.
Feliz dia para aqueles que diariamente fazem o seu melhor!
A mãe da Maria (Ana Rebelo)
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