Só o amor incondicional nos pode salvar e tantas vezes a alma curar.
Amar é incluir, é aceitar e sorrir.
Acredito no amor, de todos os géneros e várias espécies.
Naquele amor arrebatador que sentes sem desculpas, que te eleva sem jogos, sem demasiados truques.
Acredito no amor transparente, no amor incondicional sem amarras e sem empates ou medos.
Acredito no amor que permites viver sem complicações. Aquele amor simples, verdadeiro e claro.
Seja pelos teus filhos, pela pessoa que tens ao lado ou pelos teus pais.
Aquele amor que também é o teu motor.
O amor ou é ou não é. Ou amas ou não. Não há “eu amo mas…”,”eu amo se…”.
Isso para mim já tem outro nome, e não é amor. De certeza.
Sou avessa a coisas mornas, a indecisões, em confusões.
Amor joga com verdade, seja amor próprio seja amor pelos outros.
Quem complica desfigura o amor.
Quem preconcetiva o amor, reduz o seu valor.
Quem empata o amor prolonga-se no tempo de o viver.
Desgasta-o, cansa-o e mata-o aos poucos.
Amar não é duvidar, amar não é jogar!
Amar não é excluir, não é apontar.
Amar não é complicar! Não é adiar, não é guerrear, não é apostar, nem hipotecar tempo e sentimentos.
Ama-se e ponto. Sente-se e ponto, e em vez de desculpas, age-se.
E em vez de se esconder, enfrenta-se. Avança-se… Mas não se brinca aos sentimentos. Muito menos com os dos outros!
E quando excluem as pessoas diferentes é mesmo isso que fazem.
Evitem-no, por favor.
Mais amor, por favor.
Só ele nos pode salvar.
Nita Domingos
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