Viver é uma tarefa constante que envolve costurar sonhos e desfazer nós, passados e presentes, para avançar com maior liberdade. Ter uma vida com significado obriga-nos a ser sábios fazedores de histórias, artesãos de boas relações e rastreadores de melhores espaços nos quais consigamos continuar a crescer com felicidade, livres de nuvens escuras e vendavais.
Assumir estas ideias é, sem dúvida, um bom modo de encarar o “vai e vem” que acontece no “aqui e agora”. Uma frase que ilustra bem tudo isto é aquela que diz “A vida não se trata do quão rápido corremos ou quão alto subimos, mas do quão bem nos reconstruímos”.
Ter uma realidade satisfatória é um subtil processo que inclui saber reagir a tempo perante as adversidades, de entender que a felicidade não é um caminho a direito, mas sim um exercício de criatividade, reação, ação e sobrevivência.
Viver a vida não é limitarmo-nos a existir, mas às vezes esquecemo-nos disso. Ignoramos que, ao nos assumirmos como autênticos protagonistas deste cenário, que a cada dia se abre, implica várias coisas. A primeira é a responsabilidade com nós mesmos. A segunda é dispor de paixão, entusiasmo, vontade de ser, estar e ambicionar coisas melhores. A terceira é sermos capazes de acrescentar significado às nossas vidas.
A vida é nossa!
A mãe da Maria (Ana Rebelo)
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