A exclusão resulta frequentemente da invisibilidade

Novembro 2, 2015

“…Exclusão resulta frequentemente de invisibilidade. São poucos os países que dispõem de informações confiáveis sobre quantos de seus cidadãos são crianças com deficiência, quais são suas deficiências ou de que forma essas deficiências afetam sua vida.

Em alguns países, famílias que criam crianças com deficiência são relegadas ao ostracismo. Como consequência, ainda que sejam pessoas amorosas, pais, mães e membros da família podem hesitar em tor- nar público o fato de uma de suas crianças ter uma deficiência – seja na tentativa de evitar marginalização, seja para superproteger a criança, ou ambos os motivos.

Quando uma criança já nasce com uma limitação, é possível que seu nascimento nem sequer seja registrado. Excluída dessa forma, sua existência não é conhecida pelos serviços sociais, educacionais e de cuidados de saúde aos quais tem direito e, portanto, essa criança fica fora desses sistemas.

Privações na infância têm efeitos duradouros – por exemplo, limitando o acesso a emprego remunerado ou à participação em ações cívicas ao longo da vida. Inversamente, o acesso a serviços e a tecnologia de apoio e a utilização desses recursos permitem que a criança com deficiência ocupe seu lugar na comunidade e dê sua contribuição a ela.

O futuro certamente não chega a ser tenebroso. Há meios eficazes para a construção de sociedades inclusivas, nas quais crianças com e sem deficiência possam desfrutar de seus direitos em condições de igualdade. Barreiras físicas, atitudinais e políticas estão sendo derrubadas, embora o processo seja desigual e ainda haja um longo caminho a percorrer.”

Situação mundial da infância 2013: crianças com deficiência | UNICEF

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