A Esperança – por António Bagão Félix

Janeiro 29, 2016

O mais difícil de alcançar é o simples.

O mais possível de alcançar é o que mais impossível parece.

O maior alimento do direito é o dever.

O mais aparentemente insignificante sacrifício pode ser o mais virtuoso.

A maior recompensa do corpo é a serenidade da alma.

A mais radical sinceridade é irmã gémea da verdade.

A mais austera perseverança é irmã gémea da bondade.

A mais pura humildade é irmã gémea da beleza.

O heroísmo é a persistência paciente na luta de cada dia.

O amor ao outro é o coração da inteligência e a inteligência do coração.

A autenticidade está na verdade do comportamento.

A mais minúscula verdade supera as mais poderosas mentiras.

A mais insignificante das perfeições é preferível à mais sonante das imperfeições.

O importante não é dissolvido no urgente, avulso ou superficial, porque o importante nem sempre é urgente, raramente é avulso e nunca é superficial.

O optimismo radica na esperança, na virtude, no trabalho e que o pessimismo radica na indiferença.

As virtudes existem para ser praticadas e não apenas enaltecidas.

O exemplo é o caminho mais curto para o bem e o mais contagiante para os outros.

Só a partir do nosso interior se pode transformar o que nos é exterior.

O dever de partilhar começa no nosso interior e prolonga-se no interior dos outros.

A abnegação, para além do que transporta de dedicação, é o antídoto para o individualismo predador.

Enfim, a esperança espera-se, sem esperar…

É assim que eu vejo o exemplo da Ana, mãe da Maria e da Maria, filha da Ana.

António Bagão Félix (Janeiro de 2016)

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1 Comentário

  • Responder Ana Joao Junho 25, 2016 em 09:36

    Gostei de ler o documento que o DR. António Bagão Félix escreveu
    Bjs a todos
    Ana João

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